Psis que falam_____
- Episódio 01_Antonio Lancetti
- Episódio 02_Chaim Katz
- Episódio 03_Maria Rita Kehl
- Episódio 04_Fabio Landa
- Episódio 05_Christophe Dejours
- Episódio 06_Maria Lúcia da Silva
- Episódio 07_Oswaldo Ferreira Leite Netto
- Episódio 08_Suely Rolnik
- Episódio 09_Isildinha Baptista Nogueira
- Episódio 10_Miriam Chnaiderman
ANTONIO Lancetti
“É preciso meter o pé na lama, entrar onde ninguém te chama, atravessar o limiar entre a liberdade e a demanda (…) Você pode criar dispositivos analíticos em qualquer lugar, porque é só o cara ir lá e ressignificar a sua história que você está fazendo análise.”
No episódio #1 Antonio Lancetti fala da sua formação psicanalítica e política em seu país de origem, a Argentina, e de sua vinda em exílio para o Brasil, em 1979. Aqui Lancetti mergulhou na causa da saúde mental, liderando a intervenção que transformou Santos na primeira cidade brasileira sem manicômios. Consultor do Ministério da Saúde, trabalhou com a problemática das drogas e do crack – o grande desafio para as cidades e para a saúde pública em São Paulo e no Brasil. Sua significativa contribuição inclui também a direção da coleção SaúdeLoucura, hoje com 50 títulos, publicada pela editora Hucitec e das obras “Clínica Peripatética” e “Contrafissura e plasticidade psíquica”.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de Direção: Lúcia Lima
Assistência de Produção: Juliana Kase
Iluminação: Eduardo Barcellos
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti e Eduardo Barcellos
Som Direto: Silvio Cordeiro
Edição: Matias Lancetti
Design gráfico: Rafic Farah
Mobilização: Taturana
Comunicação Digital: Babi Sonnewend e Zé Agripino
Realização: Tupi produções
Chaim Katz
“O outro em mim, esse outro que me incomoda, me interessa muito. Por isso me tornei psicanalista. Quando vem alguém me procurar, procuro atender também esse outro, que até hoje é irrequieto, não ficou velho, não sossegou.”
No episódio #02 Chaim Katz conta de sua trajetória como intelectual – escritor e professor, referência nas áreas de psicanálise, filosofia, sociologia e história. Além de sua formação “deslizante”, como ele mesmo coloca, Chaim tem uma atuação marcante na vivência da esquerda não partidária e na politização da psicanálise em atuações na Sociedade de Psicanálise do Rio de Janeiro, com destaque para iniciativas de atendimentos sociais.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de Direção: Lúcia Lima
Assistência de Produção: Juliana Kase
Iluminação: Eduardo Barcellos
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti e Eduardo Barcellos
Som Direto: Silvio Cordeiro
Edição: Matias Lancetti
Design gráfico: Rafic Farah
Mobilização: Taturana
Comunicação Digital: Babi Sonnewend e Zé Agripino
Realização: Tupi produções
Maria Rita Kehl
“Mexer nesse vespeiro [da ditadura] pro Brasil acostumado com o jeitinho, com o ‘deixa disso’, com ‘não vamos falar naquilo que incomoda’, foi tão pesado que eu acho que não foi à toa que nas passeatas contra a Dilma havia um ou outro — eram poucos, mas nós que somos psicanalistas sabemos que os sintomas às vezes se manifestam num detalhinho – pedindo intervenção militar.”
No episódio #3 Maria Rita Kehl fala de suas primeiras atividades profissionais no jornalismo, enquanto ainda cursava psicologia, de sua participação no Jornal Movimento, um importante veículo alternativo durante a ditadura civil militar, e de um programa feminino de rádio, que a aproximou da psicanálise e a fez iniciar sua clínica. Além do consultório, Kehl também conta de seus atendimentos a militantes do MST e de sua participação na Comissão Nacional da Verdade, investigando as violações de direitos humanos de povos indígenas e camponeses. Outro engajamento seu é pelas locomoções a pé, que se adequam a seu pensamento caminhante.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de Direção: Lúcia Lima
Assistência de Produção: Juliana Kase
Iluminação: Eduardo Barcellos
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti e Eduardo Barcellos
Som Direto: Silvio Cordeiro
Edição: Matias Lancetti
Design gráfico: Rafic Farah
Mobilização: Taturana
Comunicação Digital: Babi Sonnewend e Zé Agripino
Realização: Tupi produções
Fábio Landa
“Aquilo que conta é o choque e o encontro entre eu e uma pessoa na minha frente […] A outra pessoa, que vem me dizer alguma coisa e a princípio eu não entendo absolutamente nada. E esse choque de não entender nada estabelece uma relação de humildade, de modéstia, de medo diante daquilo que está acontecendo.”
No episódio #4 Fabio Landa fala de várias fases em sua trajetória: Fabios que surgiram e foram “morrendo” para darem lugar a outros. O Fabio médico; o Fabio da Associação para o Desenvolvimento do Cidadão e dos atendimentos de clínicas públicas ou da experiência da Cadeia de Osasco; o Fabio de carreira acadêmica em trocas com Gaiarsa, Fédida, Ferenczi, Nicolas Abraham; o Fabio atuante no Brasil ou na França; e o Fabio de tantos pensamentos instigantes sobre psicanálise, ideologia e a clínica da transmissão.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Produção: Ana Prync
Direção de fotografia: Vinícius Casimiro e Thaisa Oliveira
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti, Thaisa Oliveira e Fernanda Cristiane
Som direto: Vinícius Casimiro
Edição: Fernanda Cristiane
Design gráfico: Rafic Farah
Comunicação digital: Ana Prync e Ananda Guapa
Realização: Tupi produções
Christophe Dejours
“Acho que a emancipação continua sendo uma questão totalmente essencial, tanto do ponto de vista da psicanálise, ou seja, do ponto de vista do desenvolvimento psíquico individual, de uma trajetória de vida, quanto, por outro lado, acho que a emancipação é uma verdadeira questão política e, portanto, tomo posição a favor da emancipação”
No episódio #5 o médico e psicanalista francês Christophe Dejours apresenta seu pensamento falando sobre a questão da emancipação, pertinente tanto à sexualidade e à subjetividade, quanto ao sofrimento no trabalho, um dos principais temas na trajetória de Dejours, que é o criador da psicodinâmica do trabalho.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Produção: Ana Prync
Direção de Fotografia: Vinícius Casimiro e Thaisa Oliveira
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti, Thaisa Oliveira e Fernanda Cristiane
Som direto: Vinícius Casimiro
Edição: Fernanda Cristiane
Comunicação digital: Quelany Vicente
Realização: Tupi produções
Maria Lúcia da Silva
“Falar de mim é fundamentalmente falar da minha ação no mundo, do meu ativismo no mundo.”
No episódio #6 Maria Lúcia da Silva conta da sua trajetória, o descobrir-se negra, descobrir-se mulher, tornar-se psicanalista, sempre permeada por sua luta e ativismo. Lúcia conta de importantes pares no trabalho que fazia no metrô, no CECAN (Centro de Cultura e Arte Negra), na faculdade de psicologia, no Instituto AMMA – Psique e Negritude e também com nomes referência que acompanharam seus trabalhos e estudos como George Lapassade, José Bleger, Marlene Guirado, Bruno Bettelheim, Frantz Fanon, Neuza Santos, Martin Luther King, Malcon X, entre outros.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Produção: Ana Prync
Direção de Fotografia: Vinícius Casimiro e Thaisa Oliveira
Câmeras: Heidi Tabacof, Matias Lancetti, Thaisa Oliveira e Fernanda Cristiane
Som direto: Vinícius Casimiro
Edição: Fernanda Cristiane
Comunicação digital: Quelany Vicente
Realização: Tupi produções
Oswaldo Ferreira Leite Netto
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de direção: Jonas Tabacof Waks
Produção: Ana Prync e Quelany Vicente
Câmeras: Cecília Engels e Jozzuu
Edição: Cecília Engels
Design gráfico: Julio Dui_mono
Comunicação digital: Quelany Vicente e Jonas Tabacof Waks
Realização: Tupi produções
Suely ROLNIK
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de direção: Jonas Tabacof Waks
Produção: Ana Prync e Quelany Vicente
Iluminação e Câmeras: Cecília Engels e Jozzuu
Edição: Cecília Engels
Design gráfico: Julio Dui_mono
Comunicação digital: Quelany Vicente e Jonas Tabacof Waks
Realização: Tupi produções
Isildinha Baptista Nogueira
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de direção: Jonas Tabacof Waks
Produção: Heidi Tabacof e Quelany Vicente
Direção de Fotografia: Cauê Steinberg
Câmeras e Som direto: Fernanda Cristiane e Cauê Steinberg
Edição: Fernanda Cristiane
Design gráfico: Julio Dui_mono
Comunicação digital: Quelany Vicente e Jonas Tabacof Waks
Realização: Tupi produções
MIRIAM CHNAIDERMAN
“Eu sou de fato alguém que acompanhou muito de perto o nascimento de uma forma de ser psicanalista que aconteceu dos anos 70 pra cá.”
No episódio #10 Miriam Chnaiderman narra sua participação na intensa vida política e cultural de seus pais, Regina e Boris Schnaiderman, e sua trajetória como psicanalista, escritora e professora no Departamento de Psicanálise do Sedes Sapientiae, onde atua desde sua criação. Além disso, tem um trabalho expressivo como cineasta, com destaque para os premiados filmes Artesãos da morte e De gravata e unha vermelha.
EQUIPE
Direção e Produção executiva: Heidi Tabacof
Assistência de direção: Jonas Tabacof Waks
Produção: Heidi Tabacof e Quelany Vicente
Fotografia: Cauê Steinberg
Câmeras e Som direto: Fernanda Cristiane e Cauê Steinberg
Edição: Fernanda Cristiane
Design gráfico: Julio Dui_mono
Comunicação digital: Quelany Vicente e Jonas Tabacof Waks
Realização: Tupi produções